
O texto aborda a visão do professor da USP Valdemar Setzer do departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo como o uso das novas tecnologias da informação na educação de crianças e jovens pode ser prejudicial.
As tecnologias da informação são aprovadas por vários educadores, inclusive órgãos como o MEC e a UNESCO, porém o professor Valdemar pensa e argumenta de forma diferente, sendo totalmente contra o uso de computadores por menores de 17 anos.
Assim, ele considera que a utilização desta tecnologia incentiva um pensamento matemático, lógico-simbólico e uma linguagem formal restrita, o que é impróprio para esta faixa etária, já que até os oito anos elas não distinguem realidade de fantasia.
Segundo Setzer as crianças e adolescentes não tem maturidade para lidar com a Internet, e quando a usam estão expostas a vários riscos, assim aconselha aos pais que orientem seus filhos e estejam sempre presentes quando os mesmos forem acessar a Internet. Dessa forma, o autor enfatiza que a idade ideal para o uso do computador é a partir dos 17 anos, pois nessa idade os adolescentes já entendem que estes instrumentos são coisas que devem ser levadas a sérios e não como brincadeiras.
O autor afirma o seu pensamento utilizando como argumento o estudo que a Unicamp realizou com alunos de diferentes classes econômicas. Cujo o resultado é que quanto mais os alunos usavam o computador mais baixo era o rendimento escolar. Assim, critica o projeto Um Lap Top por criança, que é uma das metas do nosso governo. E ainda aprofunda o seu discurso dizendo que as máquinas também prejudicam a imaginação e aumenta a passividade física.
Porém, para ele o uso das novas tecnologias da informação é um processo que pode ser mudado, mas para isso é preciso que a sociedade perceba essa necessidade, como faz a escola de Walford que não utiliza computadores no processo de aprendizagem.
Assim, as idéias do autor vão à contramão do pensamento da maioria dos educadores que defendem o uso dos computadores pelas crianças porque é um instrumento cada vez mais presente na nossa sociedade. Dessa forma, ele faz duras críticas dizendo que o uso do mesmo provoca desastres mentais, o que pode condenar várias crianças até pensamentos frios e rígidos sem sensibilidade social. Isto porque o seu desenvolvimento seria acelerado, o que é desapropriado segundo o autor, já que há idade adequada para tudo. Por isso, é preciso poupar as crianças das ruindades do mundo para que elas tenham maturidade de enfrentar os problemas quando eles surgirem.
Setzer propõe que ao invés das crianças utilizarem máquinas, elas devem até os nove anos serem incentivadas a usar a imaginação e a fantasia brincando de bola, de roda, de pular, brinquedos rústicos.
Consideramos que o autor é extremamente radical em suas ideias e proposições. O computador faz parte da vida e é uma ferramenta de trabalho utilizada em todas as profissões e nas mais diferentes atividades humanas. E com certeza é um artefato cultural que pode ser utilizado a favor da educação, possibilitando diversas ferramentas para uso didático no planejamento das diferentes áreas do conhecimento. Concordamos com o autor que essa ferramenta só deve ser utilizada pelas crianças com acompanhamento de perto dos pais. E ainda complementamos dizendo que o computador pode e deve ser utilizado na escola, porém com um planejamento sério e acompanhamento de perto pelos professores despertando nas crianças o desejo de conhecer cada vez mais, porém utilizando seus conteúdos de forma ética.
As tecnologias da informação são aprovadas por vários educadores, inclusive órgãos como o MEC e a UNESCO, porém o professor Valdemar pensa e argumenta de forma diferente, sendo totalmente contra o uso de computadores por menores de 17 anos.
Assim, ele considera que a utilização desta tecnologia incentiva um pensamento matemático, lógico-simbólico e uma linguagem formal restrita, o que é impróprio para esta faixa etária, já que até os oito anos elas não distinguem realidade de fantasia.
Segundo Setzer as crianças e adolescentes não tem maturidade para lidar com a Internet, e quando a usam estão expostas a vários riscos, assim aconselha aos pais que orientem seus filhos e estejam sempre presentes quando os mesmos forem acessar a Internet. Dessa forma, o autor enfatiza que a idade ideal para o uso do computador é a partir dos 17 anos, pois nessa idade os adolescentes já entendem que estes instrumentos são coisas que devem ser levadas a sérios e não como brincadeiras.
O autor afirma o seu pensamento utilizando como argumento o estudo que a Unicamp realizou com alunos de diferentes classes econômicas. Cujo o resultado é que quanto mais os alunos usavam o computador mais baixo era o rendimento escolar. Assim, critica o projeto Um Lap Top por criança, que é uma das metas do nosso governo. E ainda aprofunda o seu discurso dizendo que as máquinas também prejudicam a imaginação e aumenta a passividade física.
Porém, para ele o uso das novas tecnologias da informação é um processo que pode ser mudado, mas para isso é preciso que a sociedade perceba essa necessidade, como faz a escola de Walford que não utiliza computadores no processo de aprendizagem.
Assim, as idéias do autor vão à contramão do pensamento da maioria dos educadores que defendem o uso dos computadores pelas crianças porque é um instrumento cada vez mais presente na nossa sociedade. Dessa forma, ele faz duras críticas dizendo que o uso do mesmo provoca desastres mentais, o que pode condenar várias crianças até pensamentos frios e rígidos sem sensibilidade social. Isto porque o seu desenvolvimento seria acelerado, o que é desapropriado segundo o autor, já que há idade adequada para tudo. Por isso, é preciso poupar as crianças das ruindades do mundo para que elas tenham maturidade de enfrentar os problemas quando eles surgirem.
Setzer propõe que ao invés das crianças utilizarem máquinas, elas devem até os nove anos serem incentivadas a usar a imaginação e a fantasia brincando de bola, de roda, de pular, brinquedos rústicos.
Consideramos que o autor é extremamente radical em suas ideias e proposições. O computador faz parte da vida e é uma ferramenta de trabalho utilizada em todas as profissões e nas mais diferentes atividades humanas. E com certeza é um artefato cultural que pode ser utilizado a favor da educação, possibilitando diversas ferramentas para uso didático no planejamento das diferentes áreas do conhecimento. Concordamos com o autor que essa ferramenta só deve ser utilizada pelas crianças com acompanhamento de perto dos pais. E ainda complementamos dizendo que o computador pode e deve ser utilizado na escola, porém com um planejamento sério e acompanhamento de perto pelos professores despertando nas crianças o desejo de conhecer cada vez mais, porém utilizando seus conteúdos de forma ética.
